quinta-feira, 29 de dezembro de 2011

Reviravolta na sucessão municipal: PT admite ceder cabeça de chapa para a base aliada‏

O maior partido aliado do PT pressiona o governo a cede aos partidos da base aliada, a cabeça de chapa das prefeituras do Partido dos Trabalhadores nas mais importantes cidades brasileiras. A medida deve provocar imediata repercussão na sucessão da prefeita Maria do Carmo.
A notícia pegou os pré candidatos das do PT em 40 das 118 capitais e o município com mais de 150 mil habitantes de surpresa. Santarém  que é governada pelo PT, e não apenas por isso,mas pela sua importância política e econômica, deverá provocar uma porfunda reviravolta nas discussões da sucessão.A adaptação às condições fazem parte de um acordo que está sendo chamado de “jóias da corroa”. Uma forma de contemplar os partidos aliados do governo federal. Só o PMDB, terá direito a 13 das 40 cidades que fazem parte do acordo.
A notícia publicada no ESTADÃO, diz textualmente que "o comando nacional petista pressiona dirigentes locais a desistir de lançar candidatos próprios para apoiar nomes indicados por legendas amigas". A informação garante que esse acodo, é uma repetetição do que aconteceu no governo Lula.Em 2004, na primeira eleição municipal durante o governo Luiz Inácio Lula da Silva, a sigla cedeu a cabeça de chapa em 18 das 95 cidades estratégica. E como o acordo é feito visando as eleições de 2014, a base do governo, deve ratificar o apoio à candidatura de reeleição da presidente Dilma. Como a decisão vem de cima pra baixo, só restará ao PT nas cidades consideradas importentes, rever e se adaptar ao acordo.
Até o momento as lideranças dos partidos da base aliada, ainda não se manifestaram oficialmente. Antes de privilegiar as "jóias da corroa", estava definido que o PT teria candidatura própria,tanto que a prefeita Maria do Carmo chegou a anunciar em entrevista exclusiva ao IMPACTO em fevereiro deste ano,que seu candidato à prefeitura, seria o Secretário de Infraestrututa Inácio Corrêa.
A notícia pegou os companheiros de surpresa. O mais afoito foi Pedro Peloso, que voficerou: 'Se ela pode eu posso', como que marcando seu território dentro do partido,como um dos filiados mais antigos, pelo fato de segundo ele a prefeita não ter discitido a sucessão dentro do partido. Peloso de antemão se lançou pré candidato, na pré convenção do PT, para disputar a vaga de candidato a prefeito.
Se prevalecer o peso político e não o número efetivo de vagas dos partidos na base alaiada em Santarém, o PMDB, poderá ser o beneficiado. Apesar de contar atualmente com apenas um vereador,(no início eram dois), tem como vice prefeito, José Antônio Rocha  que é do PMDB.A prefeita Maria do Carmos, já admitiu à boca miúda que não vê nenhum problema em ceder a cabeça de chapa a um partido, que tem sido parceiro da sua administração.
Um acodor costurado no partido, evitou a saída do vereador José Maria Tapajós, pelo aceno do Deputado Antônio Rocha, em acordar que os dois disputarão suas pré candidaturas na convenção do partido, visando a sucessão de Maria do Carmos.
Pela importância de Santarém, o município estaria incluido em tese entre as 13 cidades do naco que cabe ao PMDB, ter cabeça de chapa. A posição do PMDB, apesar de pertencer à base aliada, era de sair com candidatura própria.
Entre os partidos que dão sustentação ao governo municipal, o PDT, detém duas vagas na câmara municipal,(Marcela Tolentino e Bruno Pará), e se prelalecer o número  de representantes,o partido poderá entrar na disputa. Como este é um fato novo, o PDT, pode desistir de sair da base, informnação que já chegou a vasar na mídia local, sem portanto ter a confirmação do seu presidente Osmando Figueiredo.
Outra dúvida, é quanto ao novato PSD, que também tem dois vereadores, Maurício Corrêa e Gerlande Castro. Maurício inclusive já manifestou publicamente na possibilidade de sai candidato nas próximas eleições, depois de uma tumultuada relação com lideranças locais do PMDB. Não dá pra desconsiderar também, que mesmo o PSD fazendo parte da base aliada no município, tem ligações fortes no Pará, com o governo Simão Jatene, cujas lideranças, incluindo os vereadores locais , sejam "convidados" a participar de uma frente que deva se contrapor ao governo municipal, em uma chapa de opisição.
Como a movimentação ainda é tímida,e as negociações só deve acender no começo do ano, resta aguadar os desdobramento.Uma coisa é certa, com a formação de uma chapa PMDB/PT, a oposição fica mais fragilizada, por uma rzão muito simples: Quanto mais dividida a base aliada, maior o poder de fogo da oposição que tem num primeiro momento, no nome do Deputado Alexandre Von, a candidatura até agora mais consolidada.
( Impacto/RG15)